Multigeracionalidade e o processo de enfrentamento da violência contra a mulher: Estudos de caso.

Autores/as

  • Lila Marina Gadoni-Costa Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.22199/S07187475.2011.0001.00004

Palabras clave:

Violencia, mujer, multigeneracionalidad, afrontamiento, Violence, women, multigenerational, coping,

Resumen

La violencia contra la mujer constituye un factor de estrés grave que afecta la salud mental de la víctima. En este estudio se investigó el proceso de afrontamiento así como el tema de la multigeneracionalidad, a partir de dos casos de mujeres víctimas de violencia doméstica. Los dos casos se configuran como de extrema violencia, tanto en las familias de origen cuanto en las familias actuales, caracterizando la multigeracionalidad. Para afrontar la situación de violencia, las entrevistadas utilizaron estrategias de afrontamiento focalizado tanto en el problema como en la emoción, y demostraron tener recursos personales, además de recursos socio-ecológicos, como la comisaría especializada y el apoyo de la red social en el rescate de la autoconfianza, lo que confirma la importancia de ese tipo de recursos en el afrontamiento de la violencia conyugal.

Violence against women constitutes a severe stressor that affects the mental health of the victim. This study investigated the coping process and the multigenerational phenomenon from two cases of women victims of domestic violence. Both are configured as extreme violence, both in families of origin and current families, featuring a multigenerational. To deal with the violence, the women interviewed have undertaken coping strategies, problem-focused as much as emotion-focused, and relied on personal resources and socio-ecological, as women's police station and social support network in the rescue of confidence, confirming the importance of this strategies in fighting domestic violence.

Citas

Algeri, S., & Souza, L. (2006). Violência contra crianças e adolescentes: um desafio no cotidiano da equipe de enfermagem. Revista LatinoAmericana de Enfermagem, 14(4), 625-631.

Alves, A. M., & Coura-Filho, P. (2001). Avaliação das ações de atenção às mulheres sob violência no espaço familiar, atendidas no Centro de
Apoio à Mulher (Belo Horizonte), entre 1996 e 1998. Ciência e Saúde
Coletiva, 6(1), 243-257.

Arriaga, X. & Capezza, N. (2005). Targets of partner violence: The importance of understanding coping trajectories. Journal of Interpersonal Violence, 20(1), 89-99.

Beeman, S. K. (2001). Critical issues in research on social networks and social supports of children exposed to domestic violence. Em J. L. Edleson & S. A. Graham-Berman (Orgs.), Domestic violence in the lives of children (pp. 219-234).Washington, DC: American Psychological
Association.

Blay, E. A. (2003). Violência contra a mulher e políticas públicas. Estudos Avançados, 17(49), 87-98.

Calvete, E., Corral, S., & Estévez, A. (2008). Coping as a mediator and
moderator between intimate partner violence and symptons of anxiety and depression. Violence Against Women, 14(8), 886-904.

Carrasco, L. (2003). A mulher vítima de violência conjugal: Uma perspectiva transgeracional. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre (PUCRS), Porto Alegre, RS.

Cunha, T. (2008). Violência conjugal: Os ricos também batem. UEPG Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes, 16(1), 167-176.

Danuluk, J. & Tench, E. (2007). Long-term adjustment of infertile couples following unsuccessful medical intervention. Journal of Counseling and Development, 85, 89-100.

Debert, G. & Oliveira, M. (2007). Os modelos conciliatórios de solução de conflitos e a “violência doméstica”. Cadernos Pagu, 29, 305-337.

Dell’Aglio, D. D. & Deretti, L. (2005). Estratégias de coping em situações de violência no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Em C. S. Hutz (Org.), Violência e Risco na Infância e Adolescência: Pesquisa e Intervenção (pp. 147-171). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Ellsberg, M. C., Winkvist, A., Peña, R., & Stenlund, H. (2001). Women’s
strategic responses to violence in Nicaragua. Journal of Epidemiology
and Community Health, 55, 547-555.

Falcke, D. & Wagner, A. (2005). A dinâmica familiar e o fenômeno da
transgeracionalidade: Definição de conceitos. Em A. Wagner (Org.), Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares
(pp. 25-46). Porto Alegre: EDIPUCRS.

Folkman, S. & Lazarus, R. (1985). If it changes it must be a process: Study of emotion and coping during three stages of a College examination. Journal of Personality and Social Psychology, 48(1), 150-170.

Folkman, S. & Moskowitz, J. (2004). Coping: Pitfalls and promise. Annual Rewiew of Psychology, 55, 745-74.

Gadoni-Costa, L. M. & Dell’Aglio, D. D. (2009). Mulheres em situação de violência doméstica: vitimização e coping. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 2(2), 151-159.

Gomes, N. P., & Diniz, N. M. F. (2008). Homens desvelando as formas da violência conjugal. Acta Paulista de Enfermagem, 21(2), 262-267.

Goodman, L., Dutton, M., Weinfurt, K., & Cook, S. (2005). The intimate partner violence strategies index: Development and application. Violence Against Women, 9(2), 163-186.

Grossi, P. & Aguinsky, B. (2001). Por uma nova ótica e uma nova ética na abordagem da violência contra mulheres nas relações conjugais. Em
P. K. Grossi & G. C. Verba (Orgs.), Violências e gênero: Coisas que a
gente não gostaria de saber (pp.19- 45). Porto Alegre: EDIPUCRS.

Hart, B. (1993). Battered women and the criminal justice system. American Behavioral Scientist, 36, 624-638.

Johnson, M. & Ferraro, K. (2000). Research on domestic violence in the
1990`s: Making distinctions. Journal of Marriage and Family, 62, 948-963.

Laville, C. & Dionne, J. (1999). A construção do saber: Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: UFMG.
Lazarus, R. & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New York: Springer.

Lerner, C. & Kennedy, L. (2000). Stay– leave decision making in battered women: Trauma, coping and selfefficacy. Cognitive Therapy and Research, 24(2), 215-232.

Löbman, R., Greve, W., Wetzels, P., & Bosold, C. (2003). Violence against women: Conditions, consequences and coping. Psychology, Crimes & Law, 9(4), 309-331.

Matud, M. (2004). Autoestima en la mujer: Análisis de su relevancia en la salud. Avances em Psicología Latinoamericana, 22, 129-140.

Monteiro, C. (2005). Marcas no corpo e na alma de mulheres que vivenciam a violência conjugal: Uma compreensão pela Enfermagem. Tese de Doutorado, Programa de PósGraduação em Enfermagem,
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro.

Muszkat, M. (2002). Violência e intervenção. Em M. Corrêa (Ed.),
Gênero e cidadania (pp. 47-57). Campinas: Pagu/Núcleo de Estudos
de Gênero/Unicamp.

Organização das Nações Unidas, ONU (2006). Estudio a fondo sobre todas las formas de violencia contra la mujer. Retirado em 13/06/2008 de http://www.onu.org.
Pais-Ribeiro, J. & Santos, C. (2001). Estudo conservador de adaptação do Ways of Coping Questionnaire a uma amostra e contexto portugueses. Análise Psicológica, 4(19), 491-502.

Parker, G. & Lee, C. (2007). Relationship among abuse characteristics, coping strategies, and abused women’s psychological health: A path model. Journal of Interpersonal Violence, 22(9), 1184-1198.

Rabello, P. & Caldas-Junior, A. (2007). Violência contra a mulher, coesão familiar e drogas. Revista de Saúde Pública, 41(6), 970-978.

Ravagnani, L., Domingos, N., & Miyazaki, M. C. (2007). Qualidade de vida e estratégias de enfrentamento em pacientes submetidos a transplante renal. Estudos de Psicologia, 12(2), 177-184.

Ribeiro, M., Ferriani, M., & Reis, J. (2004). Violência sexual contra crianças e adolescentes: Características relativas à vitimização nas relações familiares. Cadernos de Saúde Pública, 20(2), 456-464.

Rodrigues, A. & Chaves, E. (2008). Fatores estressantes e estratégias de coping dos enfermeiros atuantes em oncologia. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 16(1), 24-28.

Sabina, C. & Tindale, R. S. (2008). Abuse characteristics and coping resources as predictors of problem-focused coping strategies among battered women. Violence Against Women, 14(4), 437-456.

Schraiber, L., D’Oliveira, A., França-Junior, I., Diniz, S., Portella, A., Ludermir, A., Valença, O., & Couto, M. (2007). Prevalência da violência contra a mulher por parceiro íntimo em regiões do Brasil. Revista de Saúde Pública, 41(5), 797-807.

Seidl, E., Tróccoli, B., & Zannon, C. (2001). Análise fatorial de uma
medida de estratégias de enfrentamento. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 17(3), 225-234.

Siegel, J. & Williams, L. (2001). Risk factors for violent victimization of
women: A prospective study, Final Report. National Institute of Justice.
Retirado em 20/07/2010 de http://www.ncjrs.org/pdffiles1/nij/grants/189161.pdf

Swan, S. & Sullivan, T. (2009). The resource utilization of women who use violence in intimate relationships. Journal of Interpersonal Violence, 24(6), 940-958.

Takano, Y. (2006). Coping with domestic violence by Japanese Canadian women. Em P. T. Wong, L. C. Wong, & W. J. Lonner (Eds.), Handbook of multicultural perspectives on stress and coping (pp. 319-360). New York: Springer.

Waldrop, A. & Resick, P. (2004). Coping among adult female victims of family violence. Journal of Family Violence, 19, 291-302.

Yin, R. (2005). Estudo de caso: Planejamento e métodos. Porto Alegre:
Bookman.

Publicado

2016-11-17

Cómo citar

Gadoni-Costa, L. M. (2016). Multigeracionalidade e o processo de enfrentamento da violência contra a mulher: Estudos de caso. Salud & Sociedad, 2(1), 63-78. https://doi.org/10.22199/S07187475.2011.0001.00004

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.