Avaliação da atenção em uma amostra de motociclistas

Authors

  • Débora Sprenger Anhanguera Educacional Jundiai.
  • Eliene Costa Anhanguera Educacional Jundiai.
  • Andrés Borges Anhanguera Educacional Jundiai.
  • Fernando Pessoto Centro Universitário Salesiano de São Paulo. http://orcid.org/0000-0003-1452-1096
  • José M. Montiel Centro Universitário Fieo.
  • Daniel Bartholomeu Centro Universitário Fieo. http://orcid.org/0000-0001-8524-7843
  • Daniel Heitor Anhanguera Educacional Jundiai.
  • Leslie Litano Tealdi Anhanguera Educacional Jundiai.

DOI:

https://doi.org/10.22199/S07187475.2015.0001.00001

Keywords:

avaliação psicológica, acidentes de trânsito, Motoboy, psychological assessment, attention, quality,

Abstract

A pesquisa realizada teve como objetivo comparar alguns aspectos psicológicos de dois grupos sendo motociclistas que se utilizam da motocicleta apenas para lazer e dos motoboys, que se utilizam do meio de transporte principalmente para o trabalho. Por meio de instrumentos psicológicos e do questionário WHOQOL, foi avaliado o nível de atenção concentrada e difusa e qualidade de vida dos participantes. A pesquisa contou com 30 participantes, sendo 15 do grupo de motoboys e 15 de motociclistas. Utilizou-se como instrumentos o teste AC (Atenção Concentrada), TADIM (Atenção Difusa) e o questionário Whoqol. Observou-se que houve  diferença significativa no teste de atenção concentrada, sendo que o escore dos motoboys apresentou menor índice que dos motociclistas. Esta diferença pode ser justificada pelo fato do ambiente de trabalho dos motoboys ser composto de diversas contingências.

 

The research aimed to compare the psychological profile of two groups: motorcyclists that use the motorcycle only for leisure and “motoboys” who use it mainly for work. 30 participants (15 motoboys and 15 motorcyclists) were studied. The instruments were the ACT (Attention Concentration Test); the DAT (Divided Attention Test); and the Whoqol. Results in the ACT show significant differences between motoboys and motorcyclists: the former presenting less incidence of attention concentration than the latter. This difference might be justified by the fact that motoboys’ work environment involves more diverse contingencies.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Almeida, E. P. de. (2006). Cuidando do corpo. Disponível em: http://www.100km.com.br/blogdomb/?p=196

Bartholomeu, D. (2008). Traços de personalidade e comportamentos de risco no trânsito: um estudo correlacional.Psicol. Argum. 26(54), 193-206.

Bauman, Z. (2003). Comunidade: a Busca por Segurança no Mundo Atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Brasil. Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. (2007). Manual de sinalização de trânsito. vol. I – Sinalização vertical de regulamentação; Brasília.

Brasil (2009). DETRAN. Disponível em www.detran.gov.br acesso em: 28/05/2009.

Brouwer, W. H., Rothengatter, T.A. & Van Wolffelaar, P.C. (1988). Compensatory potential in ederly drivers. Em J.A. Rothengatter & R.A. de Bruin (Eds.), Road user behaviour: theory and research (pp. 48-65). Assen: Van Gorcum.

Botticher, A. & Van der Molen, H.H. (1988). Predicting overtaking behaviour on the basis of the hierarchical risk model for traffic participants. Em J.A. Rothengatter & R.A. de Bruin (Eds.), Road user behaviour: theory and research (pp. 48-65). Assen: Van Gorcum.

Cambraia, S. V. (2004). Teste de Atenção Concentrada. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica Ltda.

Cereser, R. F. (2001). Manual Trânsito em Transe. 3 ed. Vivatrans: Jundiaí.

Chiavenato, I. (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus.

Frankenhaeuser, M & Gardell, B. (1976). Overload and underload in working: outline a multidisciplinary approach. Journal of Human Stress, 2, 35-46.

Glina, D. M. R.; Rocha, L. E.; Batista, M. L.; Mendonça, M. G. V. (2001). Saúde Mental e Trabalho: uma reflexão sobre o nexo com trabalho e o diagnóstico. Rio de Janeiro: Cad. Saúde Pública.

Grisci, C. L. I.; Scalco, P. D. & Janovik, M. S. (2007). Modos de trabalhar e de ser de motoboys: a vivência espaço-temporal contemporânea. Psicol. cienc. Prof, 27(3), 446-461.

Hoffmann, M. H. (2005). Comportamento do condutor e fenômenos psicológicos. Psicologia: Pesquisa e Trânsito, 1(1), 17- 24.

Honoré, C. (2005). Devagar. São Paulo: Record. Kalimo, R. I(1980). Stress in work: conceptual analysis and a study on prison personnel. Scandinavian Journal of Work, Environment & Health, 6(3), 1-148.

Levi, L. Las enfermedades psicosomáticas como consecuencia del estrés profesional. Em: Kalimo, R.; El Batawi, M, A.; Cooper, C. L. Los factores psicosociales en el trabajo y su relación con la Salud. Organización Mundial de la Salud: Genebra, 43-50.

Negri, A. e Lazzarato, M. (2001). Trabalho Imaterial: Formas de Vida e Produção de Subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A.

Machado, A.P. (1994). O idoso e o trânsito. Monografía de Especialização. Universidade Católica do Paraná.

Michon, D. (1989). Explanatory pitfalls and rulebased driver models. Accident Analysis & Prevention, 21(4), 341-353.

Ministério do Trabalho e do Emprego (2002). Código Brasileiro de Ocupação. [on-line]. Disponível em http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/downloads.jsf

Moraes, T. D. (2008). Fatores de risco de acidentes na atividade dos motoboys: limites das análises quantitativas. Revista de Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente, 3(3), 1-29.

Organização Mundial de Saúde (1998). Conceito sobre qualidade de vida 1998 disponível em: http://www.ufrgs.br/psiq/whoqol1.html#1 Acesso em: 20 nov 2009

Orsati, F. T.; Machado, F. S. ; Kitayama, M. M. G. & Bruscato, W. L. (2004). Estudo da população fraturada, devido a acidentes de trânsito, internada na Santa Casa de São Paulo. Psicologia Hospitalar , 2(2). [online] Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167774092004000200008&lng=pt&nrm=iso. ISSN 1677-7409.

Panichi, R. M. D. & Wagner, A. (2006). Comportamento de risco no trânsito: revisando a literatura sobre as variáveis preditoras na condução perigosa na população juvenil Interamerican Journal of Psychology, 40(2), 159-166.

Papalia, D. E. & Olds, S. W. (2000). Desenvolvimento Humano. (trad. Daniel Bueno); 7.ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Rozestraten, R.J.A. (1993). Envelhecimento, mobilidade e participação no trânsito. Em: A. L. Neri (org.). Qualidade de vida e idade madura. Campinas: Papirus, 157-189.

Rozestraten, R. J A. (1998). Psicologia do Transito: Conceitos e processos básicos. EPU – Editora Pedagógica e Universitária Ltda; São Paulo.

Summala, H. (1988). Risk control is not risk adjustment: the zero-risk theory of driver behaviour and its implications. Ergonomics, 31 (4), 491-506.

Tonglet, E. C. (2002) Bateria de Funções Mentais para Motoristas: testes de atenção (BFM–1) 2 Ed. São Paulo: Vetor.

Sabey, B. E. & Staughton, G. C. (1975). Interacting roles of road environment, vehicle and road users in accidents (pp. 370-386). Em: Manuscrito apresentado na 5 International Conference of the International Association for Accident and Traffic Medicine. Londres.

Sato, L.; Bernardo, M. (2005). Saúde Mental e Trabalho: os problemas que persistem. Ciência & Saúde Coletiva 10(4), 869-878.

Silva, D. W.; Andrade, S. M.; Soares, D. A.; Nunes, E. de F. & Melchior, R. (2008) Condições de Trabalho e riscos no trânsito urbano na ótica de trabalhadores motociclistas. Rio de Janeiro: Physis.

Takayanagui, A & Kluthcovsky. A (2007) Qualidade de vida – Aspectos Conceituais. Revista Salus-Guarapuava PR, Jan/Jun. 2007. Disponível em: http://www.bvspsi.org.br. Acesso em: 20 nov 2009

Downloads

Published

2016-12-06

Issue

Section

Artículos

How to Cite

Avaliação da atenção em uma amostra de motociclistas. (2016). Salud & Sociedad, 6(1), 10-20. https://doi.org/10.22199/S07187475.2015.0001.00001