Estratégias de enfrentamento utilizadas por psicólogos: uma análise de gênero

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22199/S07187475.2015.0002.00001

Palabras clave:

Estresse ocupacional, estratégias de enfrentamento, gênero, psicólogos, Estrés ocupacional, estrategias de enfrentamiento, género,

Resumen

OBJETIVO: avaliar as estratégias de enfrentamento utilizadas por psicólogos frente a estressores ocupacionais e identificar diferenças de acordo com o sexo. METODO: A amostra não probabilística constituiu-se de 518 participantes. Foram utilizados como instrumentos de pesquisa a Escala COPE – Estratégias de Enfrentamento e um questionário para levantamento de dados sociodemográficos. RESULTADOS: Os resultados obtidos por meio da prova t de student, considerando a variável sexo, revelaram que as mulheres apresentaram médias mais elevadas nas estratégias focadas na emoção quando comparadas aos homens. CONCLUSÕES: Os resultados apontam para a necessidade de ações diferenciadas para homens e mulheres visando à prevenção de adoecimento ocupacional.

 

OBJECTIVE: To evaluate coping strategies dealing with occupational stressors and identify differences according to gender. METHOD: A nonprobability sample composed of 518 informants was analyzed. The COPE Scale, coping and a questionnaire were used as instruments to collect socio-demographic data. RESULTS: Regarding emotion-focused strategies, women registered a higher mean than men. CONCLUSION: Women and men need different type of strategies to prevent occupational stress.

Biografía del autor/a

Sandra Yvonne Spiendler Rodríguez, Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

Psicóloga, doutora em Psicología.

Mary Sandra Carlotto, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Psicóloga, doutora em Psicologia Social; PPG Psicologia.

Mariana Barcinski, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Psicóloga, doutora em Psicologia do Desenvolvimento; PPG Psicologia.

Citas

Bastos, A. V. B., Gondim, S. M. G., & Borges-Andrade, J. E. (2011). As mudanças no exercício profissional da psicologia no Brasil: o que se alterou nas duas últimas décadas e o que vislumbramos a partir de agora? In A.V. B. Bastos & S. M. G. Gondin (Orgs.), O Trabalho do Psicólogo no Brasil (pp. 419-495). Porto Alegre: Artmed.

Caetano, E., & Neves, C. E. (2009). Relações de gênero e precarização do trabalho docente. Revista HISTEDBR On-line, (n. especial), 251-263. Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/33e/art16_33esp.pdf.

Carver, C. S., Sheir, M. F., & Weintraub, B. (1989). Assessing coping strategies: a theoretically based approach. Journal of Personality and Social Psychology, 56, 267-283.

Castro, A. E. F. de, & Yamamoto, O. H. (1998). A Psicologia como profissão feminina: apontamentos para estudo. Estudos de Psicologia (Natal), 3(1), 147-158.

Collins, S. (2008). Statutory social workers: stress, job satisfaction, coping, social support and individual differences. British Journal of Social Work, 38(6), 1173-1193. doi: 10.1093/bjsw/bcm047

Cruz, R. M., & Schultz, V. (2009). Avaliação de competências profissionais e formação de psicólogos. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 61(3), 117- 127.

Cushway, D., & Tyler, P. A. D. (1994). Stress and coping in clinical psychologists. Stress & Health, 10(1), 35-42. doi: 10.1002/smi.2460100107

Falender, C.l A., & Shafranske, E. P (2007). Competence in competency-based supervision practice: Construct and application.Professional Psychology: Research and Practice, 38(3), 232-240. doi: 10.1037/0735-7028.38.3.232

Falender, C. A. et al … Grus, C. (2004). Defining competencies in psychology supervision: A consensus statement. Journal of Clinical Psychology, 60(7), 771-785. doi: 10.1002/jclp.20013

Folkman, S., & Lazarus, R. S. (1980). An analysis of coping in a middle?aged community sample. Journal of Health and Social Behavior, 21(3), 219-239.

Folkman, S. (2009). Questions, answers, issues, and next steps in stress and coping research. European Psychologist, 14(1), 72–77.

Gil-Monte, P. R. (2005). El síndrome de quemarse por el trabajo (burnout). Una enfermidad laboral en la sociedad del bienestar. Madri: Pirâmide.

Grafanaki, S., Pearson, D., Cini, F., Godula, D., McKenzie, B., Nason, S., et al. (2005). Sources of renewal: A qualitative study on the experience and role of leisure in the life of counselors and psychologists. Counselling Psychology Quarterly, 18, 31-40.

Graven, L. J., & Grant, J. S. (2013). Coping and health-related quality of life in individuals with heart failure: An integrative review. Heart & Lung: The Journal of Acute and Critical Care, 42(3),183– 194. doi:10.1016/j.hrtlng.2012.12.002

Heckathorn, D. D. (1997). Respondentdriven sampling: a new approach to the study of hidden populations. Social Problems, 44(2), 174-199.

Kaslow, N. J., Rubin, N. J., Forrest, L., Elman, N. S., Van Horne, B. A., Jacobs, S.C., et al. (2007). Recognizing, assessing, and intervening with problems of professional competence. Professional Psychology: Research and Practice,
38, 479-492.

Keogh, E., & Herdenfeldt, M. (2002). Gender, coping and the perception of pain, Pain, 97(3), 195-201.

Lassance, M. C. P., & Magalhães, M. O. (1997). Gênero e escolha profissional. In R. S. Levenfus (Org.), Psicodinâmica da escolha profissional (pp. 47-61). Porto Alegre: Artes Médicas.

Marcondes, M. M. (2013). O cuidado na perspectiva da divisão sexual do trabalho: contribuições para os estudos sobre a feminização do mundo do trabalho. In Yamoullas, S. C. Trabalhadoras: análise da feminização das profissões e ocupações (pp. 251-280). Brasília: Abaré Editorial.

Matud, M. P. (2004). Gender differences in stress and coping styles. Personality and Individual Differences, 37(7), 1401-1415. doi: 10.1016/j.paid.2004.01.010

Mazzola, J. J., Schonfeld, I. S., & Spector, P. E. (2011). What qualitative research has taught us about occupational stress, 27(2), 93-110. doi: 10.1002/smi.1386

Moore, K. A., & Cooper, C. L. (1996). Stress in mental health professionals: A theoretical overview. International Journal of Social Psychiatry, 42, 82-89.

Nolen-Hoeksema, S. (2011). Emotion Regulation and Psychopathology: The Role of Gender. Annual Review of Clinical Psychology, 8, 161-187. doi: 10.1146/annurev-clinpsy-032511-143109

Piko, B. (2001). Gender differences and similarities in adolescents? ways of coping. The Psychological Record, 51, 223-235.

Puranova, R. K., & Muros, J. P. (2010). Gender differences in burnout: a metaanalysis. Journal of Vocational Behavior, 77, 168-185. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0001879110000771.

Ptacek, J. T., Smith, R. E., & Dodge, K. L. (1994). Gender differences in coping with stress: when stressor and appraisals do not differ. Personality and Social Psychology Bulletin, 20, 421?430.

Rohlfs, D. 1999. La perspectiva de género en el estudio de las diferencias y desigualdades en salud. I Jornada de la Red de Médicas y Profesionales de la Salud, 2, 12-13.

Rocha, A. C., Silva, G., Barbosa, R., & Duarte, C. (2013). Tornar-se Psicólogo para além das aulas: grupo de desenvolvimento com estudantes de Psicologia. Análise Psicológica, 31(1), 87-102.

Roe, R. (2003). What makes a competent psychologist?. European Psychologist, 7(3), 192-202.

Rosemberg, F. (1984). Afinal, por que somos tantas psicólogas?. Psicologia: Ciência e Profissão, 4(1), 6-12.

Rupert, P. A., & Morgan, D. J. (2005). Work setting and burnout among professional psychologists. Professional Psychology: Research and Practice, 36, 544 –550.

Sherman, M. D. (1996). Distress and professional impairment due to mental health problems among psychotherapists. Clinical Psychology Review, 16, 299-315.

Sherman, M. D., & Thelen, M. H. (1998). Distress and professional impairment among psychologists in clinical practice. Professional Psychology: Research and Practice, 29, 79–85.

Smith, P. L., & Moss, B. (2009). Psychologist impairment: what is it, how can it be prevented, and what can be done to address it? Clinical Psychology: Science and Practice, 16(1), 1-15.

Stevanovic, P., & Rupert, P. A. (2004). Career-sustaining behaviors, satisfactions, and stresses of professional psychologists. Psychotherapy: Theory, Research, Practice, Training, 41, 301-309.

Tamres, L. K., Janicki, D., & Helgeson, V. S. (2002). Sex differences in coping behavior: a meta-analytic review and an examination of relative coping. Personality and Social Psychology Review, 6, 2–30.

Teixeira, M. C. T. V., Furtado, R. M. G., Poça, S. R. da S., Rossini, A. C., & Caggiano, J. O. (2003). Estratégias de enfrentamento a mudanças de vida em alunos de psicologia. Revista de Enfermagem da UERJ, 11(1) 39-46.

Watson, S. B., Goh, Y.W., & Sawang, S. (2011). Gender influences on the workrelated stress-coping process. Journal of Individual Differences, 32(1), 39-46. doi: 10.1027/1614-0001/a000033

Publicado

2016-12-12

Cómo citar

Spiendler Rodríguez, S. Y., Carlotto, M. S., & Barcinski, M. (2016). Estratégias de enfrentamento utilizadas por psicólogos: uma análise de gênero. Salud & Sociedad, 6(2), 110-119. https://doi.org/10.22199/S07187475.2015.0002.00001

Número

Sección

Artículos

Artículos más leídos del mismo autor/a